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Comportamento e a Escola

Estudos apontam que as primeiras relações vividas pela criança na família interferem no processo escolar. Por isso, a importância dos pais relacionarem-se com a escola. Para que, de certa forma, eles também sejam “educados”, obtendo informações sobre a aprendizagem do filho, sobre as atividades que a escola promove e, principalmente, aprendendo a participar da vida escolar do filho.

É importante que os professores também saibam alguns pontos da vida familiar dos alunos, para que possam lidar com cada um de forma individual e particular na sala de aula, mas ainda, possam entender o que se passa na cabeça da criança e orientar os pais, se possível.

Exemplos de mau comportamento na sala de aula estão a ficar cada vez mais comuns. Casos extremos têm sido constantemente apresentados nos mídia, mas não é somente com os casos extremos que as pessoas precisam se preocupar, afinal, atitudes agressivas e rebeldes em crianças e adolescentes quase sempre denotam problemas emocionais, e se eles não forem cessados, a tendência é que agravem. Tais comportamentos podem ir desde:

  • Uma simples rebeldia, em que aluno não quer participar nas aulas e se isola dos colegas.
  • Quando o aluno desafia o professor ou os alunos.
  • Ou ainda, a partir do momento que o estudante acredita que o único meio de resolver os seus problemas é a agressão verbal e física.

O porquê do mau comportamento?

Alguns problemas de mau comportamento podem ser resolvidos pelos próprios professores ou pela instituição de um modo geral. Existem casos muito comuns de alunos que sofrem de hiperatividade, défice de atenção ou têm energia em excesso. Nesses casos, os próprios professores normalmente já são informados sobre os métodos de lidar com tais comportamentos.

O problema é quando a criança não sofre de nenhum desses problemas e, mesmo assim, age de forma inadequada em sala de aula e em casa. Muitas dessas crianças:

  • Presenciam violência dentro das suas casas.
  • Convivem com amigos violentos ou que se comportam mal.
  • Comportam-se mal porque querem chamar a atenção, já que não a têm dos pais.
  • Sofrem de bullying na escola.
  • Estão a passar por conflitos de idade.
  • Estão a passar por outros problemas psicológicos

A primeira atitude a se tomar diante de um mau comportamento de uma criança ou um adolescente é analisar se tal atitude não é uma característica natural da idade. Muitos pais desesperam porque o filho passou a ser mais teimoso ou fazer mais birras. Mas em determinadas idades é normal que a criança ou o adolescente aja dessa forma, até mesmo na escola. O que não significa que os pais devam ser permissivos e ignorar tais atitudes. Eles devem orientar e corrigir os filhos para que eles não acreditem que atitudes assim são aceitáveis.

O que pode caracterizar-se como transtornos sérios, de fato, é o prolongamento ou o agravamento do problema. Ou seja, se a criança está a demorar demais para “melhorar” ou se as atitudes estão a ficar mais constantes e sérias é sinal de que algo não está bem.

Os pais, bem como os professores, precisam aproximar-se sempre das crianças ou adolescentes com o intuito de conhecê-los e procurar entender os seus conflitos. E antes de julgá-los pelas atitudes, devem tentar identificar a raiz do problema, para que ele não permaneça enraizado, ou não gere efeitos mais sérios no futuro.

Na NeuroImprove desenvolvemos um processo de avaliação comportamental e neurológica que nos permite desenhar o tratamento adequado a cada criança, e assim ajudá-lo a superar as suas dificuldades e problemas comportamentais.

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